sexta-feira, 15 de junho de 2012

ONG EDUCASURF recebe uma doação de SLACKLINE


Mais uma atividade para contribuir com o projeto da Ong Educasurf:

SLACKLINE no Educasurf

Paz de espírito pode não ser o incentivador inicial para a procura pelo esporte. Mas, os praticantes de slackline avisam que o equilíbrio interno é consequência da prática da atividade e pré-requisito para dominar a fita de cinco centímetros e meio de largura.





Breno Pinheiro, 24 anos, é instrutor de slackline e praticante do esporte há quase 10 anos, pouco tempo a menos do que a criação da modalidade. Ele compara a atividade com ioga e pilates. "A concentração que se usa traz o equilíbrio interno que se reflete em outras situações", analisa.
O instrutor defende que outro fator importante para o slackline é o relaxamento. "Gosto de dançar na fita. Isso me confere uma habilidade maior de equilíbrio. Chega um ponto que flui tão bem, que posso aproveitar a fita. Posso trazer para fita um pouco do que sou", ensina.
Além dos benefícios para a mente, o corpo é favorecido com a prática. "Trabalha-se bastante os músculos inferiores, da perna e da panturrilha, e o abdômen. E, assim como qualquer esporte praticado regularmente, se gasta muita caloria. A pessoa adquire equilíbrio, flexibilidade, agilidade e resistência", avalia Breno.
O público é variado. Um dos maiores atrativos do slackline é que não há limite de idade para andar na fita. Crianças a partir de dois anos "seguras pela mão", adolescentes, jovens e adultos podem participar.
O tempo de aprendizagem depende de cada um. Renata Souza, 21 anos, pratica slackline há um mês e meio e revela que levou duas aulas para conseguir se equilibrar na fita. "Estou conseguindo dar alguns passinhos, mas ainda não consigo andar o comprimento todo", diz. Já Isa Alves, 22 anos, pratica o esporte há seis meses e conta que conseguiu andar na fita em menos de duas horas.
Além da modalidade convencional, que consiste no uso da fita disposta a 60 ou 80 centímetros do chão e alongadas entre 10 e 15 metros, existem outros tipos de slackline. No longline, a fita tem 20 a 30 metros de comprimento e está, no mínimo, a um metro de altura. No trickline, os atletas fazem manobras em cima da fita. O waterline consiste na fita disposta sobre a água e o highline é praticado nas alturas.
Breno é adepto do highline. "Já andei de 3 a 31 metros. Mas, tem que ter cuidado, porque um erro pode ser a morte", avisa. Nesses casos, a segurança do atleta é feita por meio de corda de segurança conectada a fita, de modo que se o indivíduo cair, fica preso em uma espécie de cadeirinha.
Segurança em primeiro lugar
Cinquenta e cinco milímetros de largura de fita de poliamida, duas estruturas fixas, uma catraca - parte mecânica responsável por tensionar a fita e fornecer elasticidade para que se ande sobre ela - e cordas de segurança. Esse é o material necessário para praticar slackline. Pode haver variações nos itens. A fita, por exemplo, pode ser de 25 mm ou de outros materiais. Ao custo médio de R$ 150, qualquer pessoa pode adquirir o kit.
Além do básico, Breno utiliza pedaços de lona para cobrir a superfície em que vai amarrar a fita para protegê-la e conferir maior aderência na hora de fixá-la. Ele ressalta ser bom dar preferência a estruturas abauladas ao invés de pontiagudas e desniveladas.
"Tento ter o máximo de segurança possível, porque é um esporte muito novo e ainda não se conhece tudo a respeito dele. Diante de situações iguais, já vivenciei reações diferentes da fita", esclarece. O instrutor recomenda que, antes de andar, a pessoa preste atenção na conservação da fita, em como foram dados os nós de amarração e qual a condição da catraca.
Entre os locais ideais para a prática de slackline estão praias, gramados, parques e locais com água em baixo, como decks. A roupa utilizada deve ser apropriada a exercícios físicos e o indivíduo pode escolher entre andar descalço ou de tênis em cima da fita. Isa recomenda o uso de calça de ginástica comprida se o atleta for efetuar pulos e manobras. "Para não raspar na fita e se machucar", explica.
Origem
  





Criado na Califórnia há pouco mais de 10 anos, o esporte surgiu a partir da brincadeira de escaladores que se equilibravam em correntes. Com o tempo, houve a percepção de que a fita tubular - uma espécie de corda amassada - oferecia uma elasticidade maior a partir da tensão imposta a ela. O slackline se desenvolveu e ganha cada vez mais adeptos. Apesar de novo, o esporte ganhou projeção mundial e conta com campeonatos e encontros nacionais e internacionais.
Edvaldo Rocha
Gerência de Negócios
T.7756-2008
www.4intec.com.br

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